Mês das Mães: o maternar nas organizações

Como a sua empresa enxerga as mães do seu time? Neste mês das mães, te convidamos a refletir sobre o espaço os seus gestores dão ao assunto.

Quando nasce uma mãe, nasce também uma potência no mercado de trabalho!

Por: Gilvana Colla
Chief Human Resources Officer da PSA

Quando pensamos em estereótipos de “mulher bem sucedida”, qual a imagem vem à mente? Mesmo que eu não conheça você, leitor, uma coisa eu aposto: você não visualizou uma mãe nesse lugar. Aliás, de forma geral, a sociedade não enxerga mães nesse posto de reconhecimento. Ainda estamos baseados em padrões e crenças limitantes sobre sucesso. Mas, convenhamos, sucesso para mim pode ter um conceito diferente do seu, bem como diferente do seu colega ao lado, não é?

Entendo que, em 2023, há empresas que já estão mais abertas a olhar para o papel da mulher de forma integral, e não em fragmentos. Há décadas temos mostrando (com êxito) que podemos ocupar e desenvolver diversos papéis. Podemos ser tanto mães, quanto líderes e, especialmente, excelentes profissionais.

Mas qual o papel das organizações no apoio a essas mães nos novos desafios de vida? Como isso acontece? O quanto as organizações estão dispostas a revisitar as lentes que enxergam essas mulheres com a intenção de atualizá-las quando elas se tornam mães pela 1ª, 2ª, 3ª ou mais vezes?

Aquele clichê de que “nasce uma mãe e nasce uma culpa” é a mais pura verdade. Dia desses, li em algum lugar que ser mãe é viver o luto de quem éramos, pois de fato nunca mais seremos as mesmas. No mercado de trabalho, isso não é diferente. A cobrança para dar conta da carga horária e manutenção da performance, junto das noites mal dormidas, conciliando a falta de rede de apoio, pode ser fatal quando não há acolhimento.

Que tal partirmos, a partir de hoje, do princípio de que quando nasce uma mãe, nasce uma potência no mercado de trabalho? O grande desafio das organizações é dar oportunidade para essas mães mostrarem essa capacidade na prática.

Além disso, aplicar um olhar preciso sobre os bastidores dessas mães: quais as melhores alternativas paras elas? Do que elas precisam para focar no trabalho com menos preocupações? Elas amamentam? A empresa possui um cantinho confortável para tirar o leite? Qual a carga horária adequada para elas? Qual o formato de trabalho mais eficaz?

Sobre uma coisa tenho certeza: ao não fazer nada, iremos continuar perpetuando a ideia de que mulheres devem trabalhar como se não tivessem filhos, e serem mães como se não trabalhassem fora. Fazer nada não é mais uma opção, e como mãe, e também como gestora de uma empresa que observa as mães, desejo que todos possam ver essas mulheres como exemplos de sucesso, dentro e fora do horário comercial.

Nós, mães, somos referência de sucesso! Vamos rechear de novas imagens e referências o imaginário das pessoas, mostrando que filhos são parte do nosso sucesso. Inclusive proponho um exercício: pesquise no Google as palavras “mulher bem sucedida” e reflita sobre as imagens que você verá. 

Tirar esse estereótipo dos nossos inconscientes nos aproximará como empresa (e pessoas físicas) da realidade e desafios de uma mãe no mercado de trabalho. 

Neste Mês das Mães, o meu desejo é que, daqui a pouquíssimo tempo, possamos digitar essas mesmas palavras no Google e encontrar mães com um, dois, três filhos dando conta do mercado de trabalho e da vida pessoal do jeito que ela puder ser, sendo felizes em sua plenitude, livre de expectativas irreais. 

E por aí, na sua empresa? Quais lentes são colocadas ao enxergar uma mãe? 

Você, gestora(a), como está ajudando seus times a (des)construir alguns estereótipos e validar as mães dos desafios do mercado de trabalho? 

Talvez, falte colocar na pauta das reuniões estratégicas a forma de acolher e compreender a rotina das mulheres que exercem duplas e triplas jornadas como mães. Na minha experiência, a forma mais eficaz é levar para dento das organizações um olhar externo e imparcial para uma análise profunda, que provoque reflexões transformadoras sobre políticas internas para mães.

Vamos começar esse movimento juntos? Que tal chamar a PSA para iniciar esse processo? Conte comigo e com toda a expertise da nossa Curadoria para levar para sua empresa os melhores conteúdos sobre esse assunto.

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